sábado, 11 de janeiro de 2014

Glomeb tem prática de exoterismo em seus templos





Essa afirmativa é verdadeira. A Glomeb faz questão de manter em suas lojas o clima do exoterismo antigo característico das Maçonarias Egípcianas. Diferente daquelas que praticam outros ritos, sem demérito a nenhuma das potências ou aos ritos praticados, nelas o que se nota é um esvaziamento gradativo das práticas consideradas esotéricas e que por suas vezes dão lugar aos discursos políticos ou administrativos, os quais, em que pese a importância para a organização devem ficar no âmbito burocrático e nunca invadir a parte ritualística do cerimonial. Para quem não é maçom, talvez seja difícil e até mesmo impossível compreender a diferença nesse sentido. Aquele que já é iniciado sabe muito bem do que estou falando: da "mesmisse" da reunião em loja, sem atrativo algum, sem experimentos comprobatórios daquilo que se ensina, sem metodologia adequada para abordar os assuntos sacros, apenas uma reunião fechada entre quatro paredes, onde os irmãos pensam em tudo menos em maçonaria e não veem a hora da reunião terminar, uns para voltar para casa e outros para dar inicio  ao ágape. Na Glomeb não é assim, as lojas são movimentadas, as instruções são teóricas e práticas, os irmãos buscam um "algo mais" e esse a eles se revela, a celebração transcorre em clima de paz e união, com a Egrégora da Grande Fraternidade Branca presidindo os trabalhos do Plano Superior e todos se beneficiando desse contato sobrenatural e extraordinário. Sim, na maçonaria egípcia pratica-se o exoterismo em um primeiro plano e o "esoterismo" em um núcleo mais restrito no seu grau máximo, ensinamentos esotéricos transmitidos unicamente dentro da Oficina, realçam os poderes latentes em cada um dos participantes e a Obra, por assim dizer, se completa. Todos saem satisfeitos com seus salários, retornam para os seus lares repletos do "dom divino" e já conscientes de que expandiram suas mentes objetivas e subjetivas em direção ao Cósmico. Ao término da sessão todos se saúdam e partem para uma comemoração sadia e saudável uns com os outros, cientes de que voltarão para a próxima celebração em busca de "um pouco mais da essência divina".

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