quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Mensagem de Natal e Final de Ano 2012

Mensagem de Final de Natal e Final de Ano do Sereníssimo Grão-Mestre da Glomeb

Saudações nas Três Pontas do Sagrado Triângulo!

Ao término de mais um ano de trabalho e com a proximidade das festas natalinas e de passagem, sinto-me orgulhoso e honrado por estar a frente desta grandiosa organização fraternal e maçônica. Tive a oportunidade de conhecer várias pessoas, maçons e profanos, os quais,  certamente não os teria conhecido se não fosse a maçonaria e a função que nela ocupo hoje em dia. Conhecer essas pessoas me fez crescer e muito, aprender e muito, todos esses pelos quais passei neste ano, aos quais não ouso nomear, para não cometer o erro de esquecer esse ou aquele, tamanha é a importância de cada um deles, tanto no conjunto quanto individualmente, todos somaram algo de bom a minha alma e por isso sou eternamente grato, tanto a eles quanto a maçonaria. Foi um ano, este de 2012, onde vimos, juntos, o crescimento da organização e das pessoas, participamos de inúmeras iniciações, elevações e exaltações, tantas e de tanta profundidade fraterna e filosófica, que a cada uma delas, após o cansaço natural e o sentimento do dever cumprido, sobrevém a certeza de que estamos progredindo muito naquilo que nos propomos a fazer: uma maçonaria universal, justa e inclusiva. Neste ano, saímos do Templo do Jardim Vivendas, da casa que serviu como local de iniciação de muitos dos nossos irmãos e nos instalamos na Galeria Bassit, no centro de São José do Rio Preto, em um belo e espaçoso conjunto, no qual edificamos nosso Templo, composto de uma Loja Simbólica e outra Filosófica, bem como instalações para a Administração, com a Grande Secretaria e Grande Tesouraria, além de outras repartições. Saímos do Bairro do Tucuruvi, na Capital de São Paulo e nos mudamos para o Bairro da Barra Funda, em localização mais privilegiada onde compartilhamos o atual espaço com Lojas da Glesp, Gop e do Gob, com os quais mantemos boas relações fraternas e lá instalamos a Loja Amon-Rá; consolidamos a fundação da Loja Cavaleiros Templários, na Cidade de Astorga no Paraná e lançamos os projetos para edificação de outras Lojas nos Estados do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, já para o ano de 2013. Acrescentamos ao Rito Escocês Antigo e Aceito, que já vinhamos praticando, o Rito Antigo e Primitivo de Memphis-Misraim, possibilitando que os nossos irmãos conheçam na teoria e na prática ambos os  ritos. Consolidamos nossa posição de associados-mantenedores de algumas instituições da mais alta seriedade: Fundação Abrinq, Casa do Maçom, Hospital Espírita IELAR de São José do Rio Preto e a AACD. Possibilitamos, aos nossos Mestres, os benefícios de assistência médica, odontológica e auxilio-funeral, estamos concluindo o convênio com universidades para o fornecimento do ensino à distância de vários cursos, principalmente gestão e tecnólogos, aos associados da Glomeb bem como seus familiares.Marcamos o início dos cursos filosóficos (altos graus) para este mês de dezembro, com a primeira turma do Grau 4 (quatro) já para o mês de janeiro de 2013. Obtivemos tantas outras vitórias, as quais somadas a estas das linhas acima, nos demonstram claramente: a Glomeb está no caminho correto! E tudo isso, somente foi possível através do trabalho árduo de todos os associados, voluntários em nosso trabalho de infraestrutura, todos juntos na mesma direção. Essas realizações, todas elas, me deixam extremamente satisfeito por estar a frente desta nobre assembléia de justos maçons. E é por causa deles que permaneço sempre forte, alerta, fraterno, em Pé e a Ordem, para servir cada vez mais a esta maravilhosa irmandade. Desejo a todos, do fundo do meu coração, aquele tradicional Feliz Natal e que no Ano Novo, todos tenhamos Paz Profunda, Vida Longa e Próspera, um Tríplice e Fraterno Abraço, são esses os votos deste vosso irmão, Helio Antonio da Silva.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Deuses do Egito Antigo: Amon



São atributos de Amon a imagem do disco do sol, os chifres e o flagelo (chicote) é representado por vezes, com uma cabeça de carneiro, por vezes com um rosto humano, às vezes tendo chifres de carneiro nascidos acima das orelhas. Geralmente na cabeça trás uma tiara adornada com penas e por vezes  o disco solar. Seus animais sagrados eram o ganso e o carneiro.

Até o início  do Reino Médio, Amon era apenas o deus local de Tebas que é originalmente o deus do vento e barqueiro, é por isso que às vezes é representado com uma cor de pele azulada, mas depois de passar os hicsos pelo Egito no início do Novo Império (1650 aC.), os príncipes de Tebas fizream dele o deus supremo do Egito livre. Os sacerdotes deram-lhe pouco a pouco os atributos dos outros deuses. Amon tornou-se uma divindade universal na dinastia XVIII, foi considerado o rei dos Deuses. A partir do XIX - XX ª dinastia Amon é visto como a representação do criador invisível que era a fonte de toda a vida no céu, na terra e no outro mundo. Ele se manifesta na forma de Ra. Também está associado com o deus Min para se tornar produtivo, criativo ou com uma outra divindade chamada de  Kamoutef, com o poder fálico. É como um Amenemopet ele vai todos os anos para o templo de Luxor, para se unir à deusa Ipet para garantir a eterna renovação dos ciclos naturais.

Sob a dinastia XII, os egípcios construíram um gigantesco  templo, que depois se expandiu e tornou-se tudo o que vemos nas ruínas colossais de Karnak e que é a maior estrutura religiosa jamais construída pelo homem. Chegamos ao templo por uma alameda ladeada por duas fileiras de carneiros. O carneiro foi dedicado a Amon; em  Tebas  comer um carneiro era  ingerir a representação viva do deus, portanto, apenas os Sacerdotes do Templo de Amon podiam se alimentar da carne do carneiro.

De acordo com antigas tradições, Amon se estabeleceu a partir do caos primordial, mas de acordo com as mais antigas tradições de Tebas, Amon foi criado por Thoth como um dos oito deuses primordiais da criação (Amém, Amenet, Heq, Heqet o Nun Naunet, Kau, Kauket).  A Esposa de Amon era Mut, "Mãe", o que parece ter sido o equivalente egípcio do arquétipo da "Grande Mãe". Seu filho era o deus da lua: Khonsu.

Quando estudamos os deuses do Antigo Egito, sempre é bom lembrar que eles variavam de grandeza, portanto de importância, conforme a época bem como a localidade onde eram adorados; muitos deuses locais ou regionais, passaram para a história como deuses de maior importância, isso talvez tenha ocorrido pela falta de informação concreta sobre os demais deuses ou da forma, como e quando as informações foram coletadas pelos arqueólogos, analisadas pelos egiptólogos e catalogadas  pelos historiadores. Alguns deuses, fizeram mais sucesso do que outros, principalmente por terem ganhado destaque junto ao cinema, livros e televisão.
Este blog abordará, nos demais textos, outros deuses do Antigo Egito, sempre destacando a sua importância para a respectiva região e época.

Shabits - Por que os museus colecionam?


Dos itens mais populares e mais onipresente do equipamento funerário egípcio antigo é a estatueta do pequeno servo  - ou shabti . A maioria dos museus, que tenha uma coleção egípcia, embora pequena,faz questão de  incluir pelo menos uma ou duas dessas figuras. No Museu de Manchester, no Reino Unido, temos mais de 1000 exemplares completos e outras tantas estatuetas fragmentárias. Todo este material esta sendo estudado por  especialistas em shabti, principalmente pelo Dr. Glenn Janes, egiptólogo que está preparando um livro que faz parte de uma série que pretende catalogar todos os museus ao redor do mundo que mantenha em suas coleções peças egípcias das estatuetas shabti. A pergunta principal é: - Por que shabtis são tão populares e por que tantos deles acabaram em coleções de museus?
A principal razão é simplesmente. São tão populares porque foram produzidos em número espantoso pelos egípcios antigos. As estatuetas apareceram pela primeira vez em enterros do início Reino Médio (c. 2000 aC), quando apenas um ou dois exemplares foram enterrados com o falecido. Este aumento ocorreu em pequeno número até que no período tardio saltou de alguns poucos exemplares em cada túmulo, para 401 estatuetas para cada falecido. Isto incluiu um "trabalhador" para cada dia do ano, além de shabti um extra 'supervisor' para cada grupo de 10 (365 + 36 = 401). A maioria destes shabtis posteriores são estatuetas pequenas e feitas grosseiramente,como exemplo aquelas que são encontradas nos vários cemitérios espalhados pelo deserto no Egito. Shabtis continuaram a ser produzidos no período ptolomaico (310-30 aC). Dada a importância de incluir figuras de trabalhadores em enterros em um período de dois milênios, não é surpreendente que tantos exemplares sobreviveram até encontrar seu caminho em museu e inúmeras coleções particulares. Esta é a resposta para a segunda questão.
(a matéria completa voce encontra em http://www.glomeb.com.br/egiptologia_69.html)
 
(foto da frontispício do Museu de Manchester, no Reino Unido, onde encontramos uma imensa e catalogada coleção de Shabits)