Mensagem de Final de Natal e Final de Ano do Sereníssimo Grão-Mestre da Glomeb
Saudações nas Três Pontas do Sagrado Triângulo!
Ao término de mais um ano de trabalho e com a proximidade das festas natalinas e de passagem, sinto-me orgulhoso e honrado por estar a frente desta grandiosa organização fraternal e maçônica. Tive a oportunidade de conhecer várias pessoas, maçons e profanos, os quais, certamente não os teria conhecido se não fosse a maçonaria e a função que nela ocupo hoje em dia. Conhecer essas pessoas me fez crescer e muito, aprender e muito, todos esses pelos quais passei neste ano, aos quais não ouso nomear, para não cometer o erro de esquecer esse ou aquele, tamanha é a importância de cada um deles, tanto no conjunto quanto individualmente, todos somaram algo de bom a minha alma e por isso sou eternamente grato, tanto a eles quanto a maçonaria. Foi um ano, este de 2012, onde vimos, juntos, o crescimento da organização e das pessoas, participamos de inúmeras iniciações, elevações e exaltações, tantas e de tanta profundidade fraterna e filosófica, que a cada uma delas, após o cansaço natural e o sentimento do dever cumprido, sobrevém a certeza de que estamos progredindo muito naquilo que nos propomos a fazer: uma maçonaria universal, justa e inclusiva. Neste ano, saímos do Templo do Jardim Vivendas, da casa que serviu como local de iniciação de muitos dos nossos irmãos e nos instalamos na Galeria Bassit, no centro de São José do Rio Preto, em um belo e espaçoso conjunto, no qual edificamos nosso Templo, composto de uma Loja Simbólica e outra Filosófica, bem como instalações para a Administração, com a Grande Secretaria e Grande Tesouraria, além de outras repartições. Saímos do Bairro do Tucuruvi, na Capital de São Paulo e nos mudamos para o Bairro da Barra Funda, em localização mais privilegiada onde compartilhamos o atual espaço com Lojas da Glesp, Gop e do Gob, com os quais mantemos boas relações fraternas e lá instalamos a Loja Amon-Rá; consolidamos a fundação da Loja Cavaleiros Templários, na Cidade de Astorga no Paraná e lançamos os projetos para edificação de outras Lojas nos Estados do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, já para o ano de 2013. Acrescentamos ao Rito Escocês Antigo e Aceito, que já vinhamos praticando, o Rito Antigo e Primitivo de Memphis-Misraim, possibilitando que os nossos irmãos conheçam na teoria e na prática ambos os ritos. Consolidamos nossa posição de associados-mantenedores de algumas instituições da mais alta seriedade: Fundação Abrinq, Casa do Maçom, Hospital Espírita IELAR de São José do Rio Preto e a AACD. Possibilitamos, aos nossos Mestres, os benefícios de assistência médica, odontológica e auxilio-funeral, estamos concluindo o convênio com universidades para o fornecimento do ensino à distância de vários cursos, principalmente gestão e tecnólogos, aos associados da Glomeb bem como seus familiares.Marcamos o início dos cursos filosóficos (altos graus) para este mês de dezembro, com a primeira turma do Grau 4 (quatro) já para o mês de janeiro de 2013. Obtivemos tantas outras vitórias, as quais somadas a estas das linhas acima, nos demonstram claramente: a Glomeb está no caminho correto! E tudo isso, somente foi possível através do trabalho árduo de todos os associados, voluntários em nosso trabalho de infraestrutura, todos juntos na mesma direção. Essas realizações, todas elas, me deixam extremamente satisfeito por estar a frente desta nobre assembléia de justos maçons. E é por causa deles que permaneço sempre forte, alerta, fraterno, em Pé e a Ordem, para servir cada vez mais a esta maravilhosa irmandade. Desejo a todos, do fundo do meu coração, aquele tradicional Feliz Natal e que no Ano Novo, todos tenhamos Paz Profunda, Vida Longa e Próspera, um Tríplice e Fraterno Abraço, são esses os votos deste vosso irmão, Helio Antonio da Silva.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Deuses do Egito Antigo: Amon
São atributos de Amon a imagem do
disco do sol, os chifres e o flagelo (chicote) é representado por vezes, com
uma cabeça de carneiro, por vezes com um rosto humano, às vezes tendo chifres
de carneiro nascidos acima das orelhas. Geralmente na cabeça trás uma tiara
adornada com penas e por vezes o disco
solar. Seus animais sagrados eram o ganso e o carneiro.
Até o início do Reino Médio, Amon era apenas o deus local
de Tebas que é originalmente o deus do vento e barqueiro, é por isso que às
vezes é representado com uma cor de pele azulada, mas depois de passar os
hicsos pelo Egito no início do Novo Império (1650 aC.), os príncipes de Tebas
fizream dele o deus supremo do Egito livre. Os sacerdotes deram-lhe pouco a
pouco os atributos dos outros deuses. Amon tornou-se uma divindade universal na
dinastia XVIII, foi considerado o rei dos Deuses. A partir do XIX - XX ª
dinastia Amon é visto como a representação do criador invisível que era a fonte
de toda a vida no céu, na terra e no outro mundo. Ele se manifesta na forma de
Ra. Também está associado com o deus Min para se tornar produtivo, criativo ou
com uma outra divindade chamada de Kamoutef,
com o poder fálico. É como um Amenemopet ele vai todos os anos para o templo de
Luxor, para se unir à deusa Ipet para garantir a eterna renovação dos ciclos
naturais.
Sob a dinastia XII, os egípcios construíram
um gigantesco templo, que depois se
expandiu e tornou-se tudo o que vemos nas ruínas colossais de Karnak e que é a
maior estrutura religiosa jamais construída pelo homem. Chegamos ao templo por
uma alameda ladeada por duas fileiras de carneiros. O carneiro foi dedicado a
Amon; em Tebas comer um carneiro era ingerir a representação viva do deus,
portanto, apenas os Sacerdotes do Templo de Amon podiam se alimentar da carne
do carneiro.
De acordo com antigas tradições,
Amon se estabeleceu a partir do caos primordial, mas de acordo com as mais
antigas tradições de Tebas, Amon foi criado por Thoth como um dos oito deuses
primordiais da criação (Amém, Amenet, Heq, Heqet o Nun Naunet, Kau, Kauket). A Esposa de Amon era Mut, "Mãe", o
que parece ter sido o equivalente egípcio do arquétipo da "Grande
Mãe". Seu filho era o deus da lua: Khonsu.
Quando estudamos os deuses do
Antigo Egito, sempre é bom lembrar que eles variavam de grandeza, portanto de
importância, conforme a época bem como a localidade onde eram adorados; muitos
deuses locais ou regionais, passaram para a história como deuses de maior
importância, isso talvez tenha ocorrido pela falta de informação concreta sobre
os demais deuses ou da forma, como e quando as informações foram coletadas
pelos arqueólogos, analisadas pelos egiptólogos e catalogadas pelos historiadores. Alguns deuses, fizeram
mais sucesso do que outros, principalmente por terem ganhado destaque junto ao
cinema, livros e televisão.
Este blog abordará, nos demais textos, outros deuses do Antigo Egito, sempre destacando a sua importância para a respectiva região e época.
Shabits - Por que os museus colecionam?
Dos itens mais populares e mais
onipresente do equipamento funerário egípcio antigo é a estatueta do
pequeno servo - ou shabti . A
maioria dos museus, que tenha uma coleção egípcia, embora pequena,faz questão
de incluir pelo menos uma ou duas dessas
figuras. No Museu de Manchester, no Reino Unido, temos mais de 1000
exemplares completos e outras tantas estatuetas fragmentárias. Todo este
material esta sendo estudado por especialistas
em shabti, principalmente pelo Dr. Glenn Janes, egiptólogo que está preparando um
livro que faz parte de uma série que pretende catalogar todos os museus ao
redor do mundo que mantenha em suas coleções peças egípcias das estatuetas shabti.
A pergunta principal é: - Por que shabtis são tão populares e por que
tantos deles acabaram em coleções de museus?
A principal razão é simplesmente.
São tão populares porque foram produzidos em número espantoso pelos egípcios
antigos. As estatuetas apareceram pela primeira vez em enterros do início
Reino Médio (c. 2000 aC), quando apenas um ou dois exemplares foram enterrados
com o falecido. Este aumento ocorreu em pequeno número até que no período
tardio saltou de alguns poucos exemplares em cada túmulo, para 401 estatuetas para
cada falecido. Isto incluiu um "trabalhador" para cada dia do
ano, além de shabti um extra 'supervisor' para cada grupo de 10 (365 + 36 =
401). A maioria destes shabtis posteriores são estatuetas pequenas e
feitas grosseiramente,como exemplo aquelas que são encontradas nos vários
cemitérios espalhados pelo deserto no Egito. Shabtis continuaram a ser
produzidos no período ptolomaico (310-30 aC). Dada a importância de
incluir figuras de trabalhadores em enterros em um período de dois milênios,
não é surpreendente que tantos exemplares sobreviveram até encontrar seu
caminho em museu e inúmeras coleções particulares. Esta é a resposta para a
segunda questão.
(a matéria completa voce encontra em http://www.glomeb.com.br/egiptologia_69.html)
(foto da frontispício do Museu de Manchester, no Reino Unido, onde encontramos uma imensa e catalogada coleção de Shabits)
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