quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Shabits - Por que os museus colecionam?


Dos itens mais populares e mais onipresente do equipamento funerário egípcio antigo é a estatueta do pequeno servo  - ou shabti . A maioria dos museus, que tenha uma coleção egípcia, embora pequena,faz questão de  incluir pelo menos uma ou duas dessas figuras. No Museu de Manchester, no Reino Unido, temos mais de 1000 exemplares completos e outras tantas estatuetas fragmentárias. Todo este material esta sendo estudado por  especialistas em shabti, principalmente pelo Dr. Glenn Janes, egiptólogo que está preparando um livro que faz parte de uma série que pretende catalogar todos os museus ao redor do mundo que mantenha em suas coleções peças egípcias das estatuetas shabti. A pergunta principal é: - Por que shabtis são tão populares e por que tantos deles acabaram em coleções de museus?
A principal razão é simplesmente. São tão populares porque foram produzidos em número espantoso pelos egípcios antigos. As estatuetas apareceram pela primeira vez em enterros do início Reino Médio (c. 2000 aC), quando apenas um ou dois exemplares foram enterrados com o falecido. Este aumento ocorreu em pequeno número até que no período tardio saltou de alguns poucos exemplares em cada túmulo, para 401 estatuetas para cada falecido. Isto incluiu um "trabalhador" para cada dia do ano, além de shabti um extra 'supervisor' para cada grupo de 10 (365 + 36 = 401). A maioria destes shabtis posteriores são estatuetas pequenas e feitas grosseiramente,como exemplo aquelas que são encontradas nos vários cemitérios espalhados pelo deserto no Egito. Shabtis continuaram a ser produzidos no período ptolomaico (310-30 aC). Dada a importância de incluir figuras de trabalhadores em enterros em um período de dois milênios, não é surpreendente que tantos exemplares sobreviveram até encontrar seu caminho em museu e inúmeras coleções particulares. Esta é a resposta para a segunda questão.
(a matéria completa voce encontra em http://www.glomeb.com.br/egiptologia_69.html)
 
(foto da frontispício do Museu de Manchester, no Reino Unido, onde encontramos uma imensa e catalogada coleção de Shabits)

 

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