quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Dia do Maçom

20 de AGOSTO de 2014 – Comemoração ao Dia do Maçom Brasileiro Palavra do Sereníssimo Grão-Mestre Helio Antonio da Silva em referência ao dia do Maçom comemorado no Brasil. Na posição de Ser.’. Gr.’. M.’. desta Grande Loja Regular Simbólica da Maçonaria Egípcia no Brasil, tenho obrigações políticas e ritualísticas para com o “povo maçom” que nos rodeia, nos ouve, nos lê ou nos assiste ou ainda nos acompanha pelos vários canais sociais aos quais temos acesso. Dentre essas obrigações da função de Grão-mestre considero que todas são capazes de me proporcionar grande satisfação pessoal, porem umas causam mais satisfação do que outras. É justamente nesta data onde encontro uma dessas satisfações que por si só são maiores. Somos maçons porque gostamos; ninguém nos obriga a isso, ninguém nos leva “a pulso” até a loja e não há quem nos faça participar de uma convocação ritualística obrigados, exceto pela força do Grande Arquiteto do Universo que, cremos, conduz nossa vida. Acredito que a GLOMEB tem muito a comemorar neste dia 20 de agosto, uma vez que é o berço de centenas e talvez milhares de novos maçons; berço e casa; casa onde o sonho se concretiza e o desejo se abriga; sonho realizado, tanto deste Sereníssimo quanto do candidato; Sereníssimo que um dia sonhou fundar uma potência para realizar sonhos daqueles que se sentiam maçons mas não tinham uma casa que os abrigasse e os reconhecesse como tal; candidato que se torna maçom e que, entra e sai, para cá e para lá, mas nunca deixa de ser maçom. Cada um daqueles profanos que por aqui passaram e se metamorfosearam em maçons contam um pouquinho da nossa história desde a fundação, passando pela sustentação até atingirmos (que não é agora) o nosso apogeu. Essas inúmeras “peças do quebra-cabeças” chamado Maçonaria ou chamado GLOMEB se misturam e se confundem e se espalham, hoje e dia, pelo Brasil todo, são inúmeros irmãos e irmãs, tios e tias, cunhados e cunhadas, todos irmãos entre si e filhos órfãos da mesma viúva: a Maçonaria. Se hoje comemoramos o dia do maçom no Brasil, se temos um passado cheio das glórias desde a independência até a libertação dos escravos e tantos outros movimentos sociais, não podemos apenas nos vangloriar disso e vivermos no passado. Devemos viver no presente, avaliar qual a luta social devemos abraçar nos dias de hoje e quais os reflexos que terá no futuro. Sobretudo, temos uma causa mais premente de todas: a união de todos os maçons em torno de uma só maçonaria. Chega de GOB, GLESP, GLOMEB, GOP, GOESP e tantas outras abreviaturas que só fazem, mesmo, abreviar a nossa fraternidade que deveria ser expandida em direção ao irmão da outra potência; Lutemos, todos juntos, para que no Brasil possamos ter, sabe Deus quando, a verdadeira união de todos nós em um só corpo. Essa é a verdadeira luta dos tempos atuais. A Maçonaria precisa se encontrar ou se reencontrar, pois em algum momento da história ela se perdeu; perdeu dos seus rituais, perdeu dos seus ideais, perdeu do seu núcleo o espírito máximo de união e se fragmentou, curvando-se a uma incessante e oculta força destruidora que, primeiro nos dividiu, para depois nos conquistar. E nós, muitas vezes ingênuos, fazemos o jogo de tal força oculta e nos deixamos fragmentar ainda mais, dentro da nosso potência, das nossas lojas, dos triângulos, dos grupos de estudos, enfim, de toda agremiação maçônica sempre surge um descontente que entende ser mais fácil sair e fundar outra potência, outra loja, outro triângulo etc ao invés de auxiliar na reconstrução daquele que já existe. Com esse espírito certamente não chegaremos a lugar algum, teremos duplicado ou triplicado um número espantoso de lojas sem base, sem critério e sem união. Depende somente de nós, irmãos e irmãs da maçonaria, decidirmos qual o destino teremos, se seremos unidos e fortes, reconhecendo como tal o nosso irmão, ou se seremos fragmentados e fracos, vítimas do nosso próprio ego. Lembremos, a todo instante, que a sociedade precisa cada vez mais de nós, que somos praticamente o último bastião da resistência da solidariedade e da fraternidade e, se perecermos devido a nossas divisões internas, perecerá com o passar dos anos, mais facilmente toda a sociedade na qual estamos inseridos. Ao findar este discurso, meu voto, outro não poderia ser, exceto o de conclamar a todos os maçons para que se unam, independente das vontades dos seus Grão-Mestres se esses os proíbem, pois acima, da vontade da cúpula está o Maçom representado por cada um de nós. Unidos somos mais fortes. Unidos somos mais do que maçons. Unidos somos a Maçonaria. Tenho Dito!

Nenhum comentário:

Postar um comentário